A África do Sul está a lutar contra a caça furtiva de rinocerontes com uma nova estratégia inovadora: injetar chips radioativos nos chifres dos animais. Esta medida visa dificultar o contrabando de chifres para os mercados asiáticos, onde são altamente valorizados pela sua suposta magia medicinal
A caça furtiva de rinocerontes continua a ser um desafio assustador para os esforços de conservação em todo o mundo. Apesar dos avanços rigorosos na proteção da vida selvagem, a procura por chifres de rinoceronte, particularmente nos mercados asiáticos, onde se acredita que eles têm poderes curativos místicos, continua a impulsionar a caça ilegal. A África do Sul, que abriga a maioria da população mundial de rinocerontes, está na linha de frente desta batalha, lidando com incidentes de caça furtiva cada vez mais frequentes, apesar das medidas rigorosas. Em uma tentativa ousada de superar os caçadores furtivos, cientistas sul-africanos injetaram nos chifres de rinocerontes vivos uma dose de tecnologia de ponta. Estes são basicamente chips radioativos que brilham nos scanners nos postos fronteiriços
O chip funciona como um sinal de alerta para os scanners de radiação que são usados em postos fronteiriços de todo o mundo. A detecção da radiação emitida pelo chifre sinaliza a presença de um chifre de rinoceronte que está sendo contrabandeado. Até o momento, 20 rinocerontes foram equipados com os chips e a expectativa é que a medida seja aplicada em uma escala maior, ajudando a proteger a população de rinocerontes na África do Sul. Os especialistas acreditam que esta é uma iniciativa inovadora e crucial para a proteção de espécies ameaçadas de extinção