Após um desempenho decepcionante no primeiro debate presidencial, o presidente Joe Biden enfrenta crescente pressão para se manter na corrida à Casa Branca. Apesar de sua campanha ter arrecadado mais de US$ 33 milhões desde quinta-feira, as questões sobre sua idade e aptidão mental não desaparecem. Enquanto o presidente Biden passa o fim de semana em Camp David, seu partido busca um caminho a seguir.
Alguns democratas admitem que a situação é grave. O deputado Jamie Raskin afirmou que existe a possibilidade de Biden não ser o candidato do partido, mas que o próprio presidente teria que optar por se retirar. Outros aliados de Biden defendem veementemente sua permanência na corrida, argumentando que ele é o único democrata a ter derrotado Donald Trump e que tem a melhor chance de vencê-lo novamente.
A campanha de Biden alerta que a desistência do presidente levaria a “semanas de caos” na convenção. Os republicanos já estão vinculando a performance de Biden no debate aos senadores que concorrem à reeleição. Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca de Trump, prevê uma vitória esmagadora de Trump.
Enquanto isso, Bannon inicia sua pena de quatro meses de prisão por desacato ao Congresso. Ele se recusou a cooperar com uma investigação sobre o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio. O ex-conselheiro de Trump ainda não confirmou se irá recorrer da sentença.
A Suprema Corte está prestes a tomar uma decisão crucial sobre a imunidade presidencial de Donald Trump. A corte deverá decidir se Trump possui imunidade absoluta de processos criminais por seus atos durante a presidência. Essa decisão terá implicações significativas para o caso de 6 de janeiro contra Trump e para o futuro do cargo presidencial.
Os próximos dias serão cruciais para a corrida presidencial. A decisão da Suprema Corte sobre a imunidade de Trump e a reação ao debate presidencial podem moldar o futuro da campanha e da própria democracia americana